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- Você já viu o resultado do primeiro Censo Gamer brasileiro?
O ano de 2012 está marcado como o primeiro ano de uma pesquisa séria
sobre o mercado de jogos eletrônicos no Brasil. Apesar dos preços de
consoles para videogame e jogos serem mais altos que em outros países, o
mercado brasileiro está em ritmo acelerado de crescimento. A
constatação veio a tona após os resultados do estudo da InsideComm,
empresa da área de mídia, marketing e pesquisa e líder em estudos e
projetos para o segmento de tecnologia e videogames, em parceria com a
ACIGAMES. Em 2012, a companhia passou a auditar também o setor de
videogames no País.
O levantamento revela que 58% dos brasileiros que jogam videogames,
ou seja, mais da metade estão localizados na região sudeste do Brasil,
concentrados apenas em 4 estados: São Paulo, liderando com 64%, Rio de
Janeiro, Minas Gerais e Espirito Santo. Considerando o universo de
brasileiros que jogam videogames, 51,59% têm ou estão acima dos 19 anos
de idade e são solteiros. “O que está acontecendo é que 22 estados da
federação mais o Distrito Federal ainda têm uma enorme dificuldade para
adquirir produtos deste segmento”, afirma o Gerente de Novos Negócios da
InsideComm, Luiz Ferrarezi.
Segundo ele, a média que o brasileiro passa em frente ao videogame é
de 7 dias por semana, 2 horas por dia. A InsideComm observou que no
Brasil, somando todas as pessoas que jogam videogames, são gastas mais
de 40 bilhões de horas. Para índice de comparação, uma pessoa de 80 anos
viveu 691.200 horas, sendo assim, ela teria que viver 4 milênios para
jogar tudo isso de horas. “Isso acontece porque os videogames são a
principal forma de entretenimento para os brasileiros de todas as
idades” Ferrarezi.
Consoles na liderança
As categorias de consoles de videogame lideram a preferência do
jogador brasileiro, seguido pelos computadores e depois mobile com 26%.
Divididos por marca, o console PlayStation 2 é o primeiro colocado,
presente em 41,2% dos lares brasileiros, seguido pelo Xbox 360 com
40,9%. Em terceiro está o PlayStation 3, com 40,5%, de acordo com a
InsideComm. Quase 10% dos jogadores que jogam, não possuem consoles
dentro de casa.
Mais de 80% dos jogadores também utilizam o computador para jogar.
Destes, 86% jogam online e 60% possuem serviço de banda larga inferior a
10MB de velocidade.
Pirataria
A pirataria continua sendo o grande obstáculo para o desenvolvimento
deste segmento no País. Os dados revelam que a maioria dos jogadores
possui um console desbloqueado em casa, embora esta opção não seja
determinante na hora da compra. O PlayStation 2, da Sony é o console
mais pirateado no Brasil, onde a compra de produtos em camelôs
representam mais de 13% das vendas.
Consumo
No Brasil, mais da metade de todo o comércio de jogos eletrônicos é
realizado através de lojas online e 1/3 dos jogadores também compram
seus jogos fora do País e levam em conta não apenas o preço mas também a
variedade, sendo a China a principal fonte de origem destes produtos. A
grande maioria dos jogadores não sabe diferenciar uma distribuidora, de
uma publisher ou loja.
No segmento mobile, mais de 6% dos jogadores não possuem celular. 40%
dos que possuem, têm modelos de aparelho smartphones e 2/3 usam para
jogar títulos de aventura, ação e estratégia, respectivamente.
Já os tablets representam apenas 15% entre os jogadores de videogame.
Destes, 15% também usam para jogar títulos de ação, aventura e
estratégia respectivamente.
“Observamos que o principal meio de informação sobre novos produtos
neste segmento é o online disparado. Apenas 9% dos jogadores não estão
presentes nas redes sociais. Facebook, Twitter e Orkut são as mais
utilizadas, com 84,8%, 52,5% e 26,5% respectivamente”, explica o Gerente
de Novos Negócios da InsideComm.
Confira no gráfico abaixo alguns números do Censo Gamer Brasil 2012.